Os algoritmos podem ser representados de várias formas, como por exemplo:
a) Através de uma Língua (português, inglês etc.): forma utilizada nos manuais de instruções de uso de equipamentos, por exemplo, nas receitas culinárias, bulas de medicamentos etc.
b) Através de uma Linguagem de Programação (Python, C, Java etc.): esta forma é utilizada por alguns programadores experientes, que “pulam” a etapa do projeto do programa (algoritmo) e passam direto para a programação em si. O algoritmo já é desenvolvido juntamente com a implementação do programa.
c) Através de Representações Gráficas: são bastante recomendáveis, já que um “desenho” (diagrama, fluxograma etc.) muitas vezes substitui, com vantagem, várias palavras.
Cada uma dessas formas de representar um algoritmo tem vantagens e desvantagens, cabe à pessoa escolher a forma que melhor lhe convir. Neste material são apresentadas três formas de representação de algoritmos (que são algumas das mais utilizadas), são elas:
– Diagrama de Nassi-Shneiderman (Diagrama de Chapin)
– Fluxograma (Diagrama de Fluxo)
– Português Estruturado (Pseudocódigo, Portugol ou Pseudolinguagem)
Não existe consenso entre os especialistas sobre qual é a melhor maneira de representar um algoritmo. Durante os 20 anos que ministrei a disciplina de Algoritmos e Programação na faculdade, incentivei a utilização do Diagrama Nassi-Shneiderman, mais conhecido como Diagrama de Chapin (lê-se “chapãn”), por acreditar que é uma das formas mais didáticas de aprender e representar a lógica dos problemas. Mas, fica a critério de cada um escolher a forma que achar mais conveniente ou mais fácil de entender.